Maduro eu?


Há 75 anos, morria Mário de Andrade, um dos maiores escritores do país |  Agência Brasil
 
 
 
Li esse texto do Mário de Andrade e fui concluindo cada parte em relação a minha vida!


O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS


Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Tenho muito  mais passado do que futuro. 
(Acho que ainda não,mas tenho um bom passado, menos tempo... não saberia dizer).


Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas... As 
primeiras, ele chupou displicente, mas ao perceber que faltam poucas, rói o 
caroço.
(Sinto que me falta o sabonete na hora do banho,ou a toalha depois dele,sinto pouco..).


Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero  estar em reuniões onde desfilam ego inflamados. Inquieto-me  com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
(Esse tempo já não disponho a muito tempo,desde os 16 anos.Me revolto com destruidor de qualquer coisa,inclusive do futuro, né governantes).


Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
(Concordo plenamente!!! Nem o lado bom nem o ruim, conversas longas só com pessoas cultas,onde aprendo).


Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Detesto  fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de "secretário geral do coral".
(Perfeito,minha irmã de 56 anos e meu irmão de 51 anos, cansei, tem 40 anos que vivo o mesmo drama).


'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo 
tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
(Rótulos, marcas, potencia....disputam o vazio, a conta e o modelo....há muito minha alma  aprendeu a criar a essência).


Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe 
rir de seus tropeço, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.
(Estou selecionando, lista pequena, e sigo  os conselhos de minha Avó, conhecer humanidade pelas portas da alma, se afaga uma criança ou um animal deve ter bom coração).


Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. O essencial 
faz a vida valer à pena. E para mim, 
basta o essencial!
(E creio como você Mário que estas pessoas existem, isso é essencial).
Rosa Cezar


Mário de Andrade
 
Nascimento: 9 de outubro de 1893, São Paulo, São Paulo
Falecimento: 25 de fevereiro de 1945, São Paulo, São Paulo

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